USO DA TECNOLOGIA NA ESCOLA: APRENDIZAGEM E PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE

Maria das Graças Souza Silva Seibert

Resumo


A revolução virtual emergiu rapidamente e uma corrida desenfreada pela busca do novo foi deflagrada. Conflitos e seduções são a tônica da atualidade e as identidades passam a ser pulverizadas e construídas a partir dos ditames do mercado. Os recursos tecnológicos passaram a fazer parte do cotidiano da escola e as práticas educativas estão sendo dinamizadas com o suporte da tecnologia. Contudo, apesar das mudanças ocorridas, poucas inovações são evidenciadas no que tange às metodologias utilizadas pelos educadores. Os conteúdos continuam sendo repassados nas salas de aula e as relações de poder continuam permeando as ações educativas desenvolvidas nas instituições de ensino. Esse artigo apresenta breves definições acerca da escola, tecnologia e aprendizagem e algumas abordagens sobre a produção da subjetividade na escola. Na finalização traz algumas considerações acerca dos resultados da pesquisa de campo realizada com uma amostragem de oito alunos e quatro docentes do 8º Ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal, objetivando analisar as perspectivas das práticas educativas com o uso da tecnologia, tendo em vista a produção da subjetividade. Durante os estudos e análises empreendidas constatou-se que a utilização dos recursos tecnológicos nas práticas educativas não está propulsionando mudanças nos velhos paradigmas de ensino e aprendizagem, caracterizados pela transmissão e recepção e por esse motivo, as perspectivas direcionadas para uma aprendizagem criativa, intersubjetiva e dialógica ainda são insipidas.

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