HÁ AUTONOMIA DOS CURSISTAS NOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM?

Wladia Bessa

Resumo


A utilização de ambientes virtuais de aprendizagem nas instituições de ensino já é uma realidade há algum tempo, mas o seu uso tem se restringido mais aos AVA (ambientes virtuais de aprendizagem) tradicionais como “Moodle”, “Blackboard” e “Teleduc”. Os ambientes imersivos são ainda pouco utilizados por elas, mas as vantagens do uso desses ambientes na educação à distância (EAD), ou até mesmo como suporte na educação presencial, são inúmeras, tais como: interatividade, interação, comunicação e autonomia. No uso dos AVA na EAD considera-se sempre que o aluno tem que ser autônomo no processo de aprendizagem, mas será que isso realmente acontece? Vários teóricos, como Freire (2002), Serafini (2012) e Piaget (1994), afirmam que para o aluno ter autonomia (para, entre outros, gerenciar sua própria aprendizagem e saber fazer escolhas sobre o que estudar) ele precisa ter um ambiente propício e professores que saibam ensinar nesse novo ambiente e colaborar para que o aluno possa ser autônomo nesse processo de aprendizagem. O presente artigo traz uma discussão sobre esses ambientes virtuais de aprendizagem e sobre a autonomia nesses ambientes, resultando na inquietude da seguinte pergunta: os ambientes imersivos podem proporcionar uma maior autonomia do aluno?


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