TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL A AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM

Cristina Coelho, PATRÍCIA NEVES RAPOSO, LARINE ARAÚJO PIRES, JOÃO MATHEUS Câmara Rios Portales Raposo, VALENTINA SOFIA SILVA SANDRI, IVETTE KAFFURE, LUCAS RADAELLI

Resumo


Esse texto apresenta resultados de pesquisa sobre acessibilidade em ambientes virtuais de aprendizagem, AVA, para pessoas com deficiência visual. A reflexão aborda aspectos sobre a sociedade tecnológica inclusiva presentes no desenvolvimento da utilização de tecnologia assistiva na educação a distância, que envolve aspectos da vida pessoal e social de pessoas com deficiência visual. O trabalho decorre de pesquisa desenvolvida pelo grupo de pesquisa na Faculdade de Educação, FE, sobre "Tecnologia assistiva e acessibilidade para pessoas com deficiência visual”, e que integra projeto mais amplo, o Núcleo de Tecnologia Assistiva, Acessibilidade e Inclusão (NTAAI) da Universidade de Brasília, UnB.  Neste artigo articularam-se três objetivos, a saber: a) verificar a efetividade do critério de acessibilidade em um modelo protótipo de curso a distância no moodle, versão 2.4, da UnB; b) compreender como usuários de leitores de tela (NVDA e VoiceOver) acessavam o e interagiam nesse ambiente virtual de aprendizagem; c) analisar o processo com a intenção de desenvolver novas estratégias que, respondendo a impasses decorrentes das especificidades do uso, indicassem alternativas de acessibilidade. Considera-se que indicadores desenvolvidos no trabalho de análise garantem formas de enfrentamentos aos desafios que o AVA apresenta para usuários de leitores de tela nesse ambiente de aprendizagem. Quer dizer, para além do objetivo de validar estratégias e desenvolver um protótipo de curso acessível a estudantes com deficiência visual na plataforma moodle, compreende-se que os desdobramentos dessa pesquisa apresentam forte impacto para os processos singulares de aprendizagem que favorecem a emergência da condição de sujeito negada por concepções assistencialistas e paternalistas que ainda predominam no trato com pessoas com deficiência.


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